Nome: Bethânia Drummond;
Idade: 41 anos;
Profissão: advogada e corretora;
Mais de 18 anos na carreira;
Como você se define?
Sou uma pessoa alegre, crítica e autocrítica também e comunicativa, são as principais características.
Como você escolheu a sua carreira?
A advocacia não era a primeira opção, mas era uma determinação, porque entendia que todo mundo deveria conhecer as leis do nosso país. É uma profissão sempre atual, sempre em mudança. Quando eu comecei, acabei me apaixonando no primeiro ano de faculdade, nas aulas de Introdução ao estudo de direito.
O que mudou?
Quando fez a faculdade, o filho tinha 6 meses, o professor carregava o filho no colo, fazendo ele dormir. Na época já trabalhava, mas optou em dar prioridade ao estudo. O marido também é advogado.
Quais as dificuldades no começo da profissão?
Mesmo com criança pequena, tinha dificuldades, mas trabalhava fora. Tinha escritório no centro, morava na barra e, mesmo com tudo que impedia, não queria ficar em casa, preferiu ir trabalhar fora. Sempre fui independente e determinada. Se você interrompe o estudo, depois é mais difícil retomar. Com os outros dois filhos, já foi um pouco mais tranqüilo, porque trabalhava no escritório com o marido, e ele ajudava. Há quinze anos comecei na parte imobiliária. Não dá para comparar antes e depois, porque era muito nova quando me formei, saí da faculdade já trabalhando na área.
A mulher advogada sofre algum preconceito ou perseguição?
Pode ser que exista, mas eu não me sinto assim, em momento nenhum. Na época que fiz faculdade, já era maioria mulheres na sala de aula.
A ralação para sustentar o padrão de vida continua. Gosto muito de me relacionar com pessoas, gosto de conhecer gente. Interagindo. Isso pra mim é importante. Na prática, eu vejo que mudou nos últimos anos o comportamento feminino. Já foi o tempo da mulher totalmente dominada. A mulher da minha geração conseguiu o seu espaço. A mulher que é mãe, dona de casa e trabalha fora pode errar em alguma coisa, mas ela joga em todas as posições. Já no meio, uma característica parece se repetir entre muitas mulheres do meio.
Não deixo de comprar nada de marca, mas compro na verdade porque tem o meu estilo.
A Januária tem o seu estilo?
Sim, mas ela atende um publico grande porque tem muitos estilos.
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